27° Prêmio Guarani :: Comentários dos Premiados

Acabou! Enfim conhecemos o grande vencedor do Prêmio Guarani de Cinema Brasileiro 2022. Em live ocorrida no Instagram do Papo (pra quem não viu, tá salva lá no nosso perfil), a classe artística festejou junto conosco a vitória de Cabeça de Nêgo (2020) como Melhor Filme de 2021. Assim como no anúncio das indicações, diversos foram os artistas que compartilharam seus sentimentos ao receber o tradicional troféu da crítica nacional. Na oportunidade, a nossa redação captou algumas declarações dos condecorados, entre eles César Cabral, Isabél Zuaa, Thomas Aquino e Carlos Segundo, por exemplo. A seguir, confira algumas destas manifestações:

LEIA MAIS
27º Prêmio Guarani :: Premiados de 2021

“Estou muito feliz. Aliás, radiante. É uma honra imensa ser reconhecida pelo meu trabalho, principalmente no Brasil, que é minha segunda casa nos últimos 12 anos. Estar ao lado de talentos e profissionais que admiro muito e há muito tempo, me faz sentir uma gratidão muito profunda e bastante sincera. Parabéns a ‘todes’ ‘indicades’, ‘’, organizadores e ‘premiades’ dessa edição. Viva o cinema e sua arte de contar histórias”. Isabél Zuaa, premiada como Melhor Atriz por Um Animal Amarelo.

“O reconhecimento da crítica nos deixou muito orgulhosos e honrados. A animação segue conquistando seu espaço no audiovisual e quebrando o estigma de uma produção voltada somente para o público infantil. Seguimos ganhando reconhecimento e agora coroados com o prêmio Guarani”. César Cabral, premiado como Melhor Animação por Bob Cuspe: Nós Não Gostamos de Gente.

“Ficamos muito felizes e honrados com a premiação e o reconhecimento do nosso curta-metragem pela crítica brasileira. Um filme que tem um percurso lindo e que foi produzido por um conjunto de pessoas incríveis. Um curta realizado fora do chamado ‘eixo principal do cinema brasileiro’, no estado do Rio Grande do Norte, e que vem alcançando espaços e tempos estratosféricos. Onde querem corte, seremos plano contínuo. Obrigado!”. Carlos Segundo, premiado como Melhor Ficção em Curta-Metragem por Sideral.

“Eu estou sem palavras de ganhar esse troféu, numa premiação tão conceituada e tão nobre do nosso audiovisual. Fico muito contente de ter agradado críticas e críticos de cinema com esse trabalho que é tão forte e político. Eu estava concorrendo com outros grandes atores, isso só engrandece essa conquista e me faz ter certeza que eu estou realmente traçando um rumo certo de aperfeiçoamento de trabalho”. Thomas Aquino, premiado como Melhor Ator Coadjuvante por Deserto Particular.

“Agora com a cabeça mais tranquila, pois na hora eu estava muito emocionado, posso dizer que esse prêmio é fruto de um reconhecimento. Ele encerra o ciclo do filme da melhor forma possível, dentro de tudo o que foi essa produção. Não foi fácil levar esse projeto para o cinema, paramos na gaveta várias vezes. Mas o somatório de adversidades parece ter dado força ao filme. Sou muito grato ao elenco e a equipe como um todo. Foi tudo muito bonito, sincero e orgânico”. Déo Cardoso, premiado como Melhor Roteiro Original e Filme por Cabeça de Nêgo.

“Receber esse prêmio num ano de tantos filmes dirigidos por mulheres e homens tão especiais é uma felicidade enorme e me deixa lisonjeado e honrado. Ter sido escolhido pelos críticos como melhor realizador do ano é uma honraria que me deixa muito satisfeito e eu quero dividir com todos os meus colgas que labutam todos os anos para desenvolverem seus projetos. Encerrei o ano de uma ótima maneira e que o próximo ano seja auspicioso para o cinema nacional”. Aly Muritiba, premiado como Melhor Direção por Deserto Particular.

“Fiquei muito feliz em ganhar esse prêmio de montagem, principalmente por ter sido por esse filme, que teve um processo de edição realmente marcante. Foi muito bom trabalhar com o Déo. Ele é um diretor muito assertivo nas escolhas que faz, sabe exatamente o que está fazendo, ao mesmo tempo em que é totalmente aberto ao diálogo e às mudanças, não tem medo de se arriscar. A gente ia longe conversando sobre os cortes e as possibilidades que iam surgindo na ilha, ao ponto de mudarmos completamente o final do filme, gravando inclusive um novo plano. Isso foi muito especial. E no final do processo terminamos muito confiantes de que a montagem tinha chegado no seu melhor, porque o filme tinha chegado no seu melhor. E receber esse prêmio de montagem vem pra coroar esse trabalho. Obrigado!“. Guto Parente, premiado como Melhor Montagem por Cabeça de Nêgo.

“Foi uma honra imensa receber esse prêmio. Fico extasiado quando acontece, porque é sempre uma surpresa. Estar ao lado de tantos outros profissionais tão incríveis é gratificante demais. A indicação por si só já chega como um prêmio pra mim. Estou muito grato pelo reconhecimento. Isso é combustível pra que eu continue lutando e cavando espaço nesse país que valoriza tão pouco o artista, e principalmente o que foge da normatividade. Que possamos continuar construindo um cinema por e para ‘todes’!“. Pedro Fasanaro, premiado como Melhor Revelação Masculina por Deserto Particular.