Inscrições abertas para a oficina gratuita Cinema Negro em Ação

Com o intuito de incentivar a formação de mais pessoas negras atuantes no mercado audiovisual, estão abertas as inscrições para a oficina Cinema Negro em Ação. Ministradas pela cineasta e jornalista Camila de Moraes, as aulas ocorrerão de 1º a 12 de agosto, das 9h às 12h, de segunda a sexta-feira. Inteiramente gratuita, e idealizada pelo Instituto Estadual de Cinema (Iecine), a atividade será realizada por meio da plataforma Zoom. Os interessados podem realizar suas matriculas no link oficial.

LEIA MAIS
Inscrições abertas para Festival de Séries de Novo Hamburgo
Russian Film Festival 2022 :: Versão on-line entra na última semana em cartaz
8½ Festa do Cinema Italiano anuncia volta do formato presencial entre julho e agosto

Sobre a ministrante, Camila, o diretor do Iecine, Zeca Brito, afirma que “ela tem um papel histórico para o cinema gaúcho, pois é a primeira mulher negra a lançar um longa em circuito comercial no estado do RS. Seu trabalho à frente da curadoria do Festival Cinema Negro em Ação tem revelado diversos talentos do audiovisual brasileiro”.

Vale lembrar que a profissional dirigiu o documentário O Caso do Homem Errado (2017), que aborda a questão do genocídio da juventude negra no Brasil. O filme venceu o troféu de Melhor Documentário no Festival de Cinema Brasileiro de Los Angeles em 2020. A seguir, fique com alguns dos temas que serão tratados no curso.

• Histórico sobre o cinema negro brasileiro universal;
• O olhar negro por trás das câmeras;
• Enegrecendo as telas do cinema;
• Construindo narrativas negras;
• Nos embalos da musicalidade dos video clipes negros;
• Analisando o elevado número de curtas feitos por pessoas negras;
• Analisando o baixo índice de longas produzidos por pessoas negras;
• O registro de memórias negras por meio do documentário;
• A arte da ficção na cinematografia negra;
• Pessoas negras também produzem séries;
• A transformação proposta por Produtoras e Associações negras
• Caminhos possíveis para buscar fomentos e parcerias;
• Festivais negros no território brasileiro;
• Plataformas de streaming com conteúdos negros;
• Distribuição, a nossa metodologia negra para circular pelo mundo;